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Os agricultores e pecuaristas continuam sendo guardiões da terra, promovendo a saúde do solo, conservando água, preservando a vida selvagem, utilizando nutrientes de forma eficiente e cuidando de seus animais. Há décadas, eles têm superado os limites da inovação, investindo em pesquisa agrícola e adotando práticas com o objetivo de melhorar a produtividade, fornecer energia limpa e renovável, e aumentar a sustentabilidade.
Em 2018, a agricultura representou 10,5% das emissões totais de GEE nos EUA. A fermentação entérica do gado representou menos de 3% de todas as emissões em 2018. Quando a gestão de dejetos é incluída, as emissões relacionadas ao gado representaram menos de 4% de todas as emissões. As emissões globais de GEE da agricultura são de 24%.
Por meio do uso de esforços de conservação e tecnologia, os agricultores dos EUA têm uma contribuição menor para as emissões de GEE do que outros agricultores ao redor do mundo, com uma média de 9% ao longo da última década.
A produção de carne suína representa menos de 0,3% das emissões de GEE nos EUA, de acordo com a American Farm Bureau, com dados compilados pela Agência de Proteção Ambiental (EPA).
Em comparação com 1990, a produção de carne suína aumentou 17%, enquanto as emissões de GEE, o consumo de energia, água e o uso da terra diminuíram ou se mantiveram estáveis.
Os produtores de carne suína estão trabalhando para melhorar ainda mais a sustentabilidade por meio de um grupo de trabalho formado em 2018, composto por líderes de toda a indústria para fornecer orientação.
A produção de carne bovina nos EUA representou 1,9% das emissões de GEE em 2018 (Agência de Proteção Ambiental, Cálculos da Farm Bureau); globalmente, a carne bovina dos EUA é responsável por menos de 0,5% das emissões de GEE.
Os ruminantes produzem mais metano, mas não as maiores emissões de GEE. Os bovinos ruminantes geram metano com base em sua capacidade de converter forragens ou gramíneas de ambientes que não podem produzir outras culturas em proteína de alta qualidade. As emissões de metano são criadas naturalmente por microrganismos no rúmen/trato digestivo, representando 95-98%.
A produção de carne bovina envolve processos biológicos mais complexos do que qualquer outro sistema alimentar. A conclusão desta avaliação do ciclo de vida exigiu que toda a cadeia de valor trabalhasse em conjunto para contabilizar insumos e produtos. Essa cooperação entre os segmentos marca um novo capítulo para a comunidade de carne bovina e demonstra o compromisso da indústria com um caminho de melhoria contínua.
Os bovinos nos permitem produzir alimentos em terras inadequadas para cultivo, ao mesmo tempo em que melhoram os ecossistemas. Eles são ruminantes com a capacidade de converter forragens em proteína comestível para humanos. Nos EUA, 800 milhões de acres de pastagens, ou 35% do território, são inadequados para qualquer tipo de produção de culturas.
Manter as pradarias e evitar a conversão dessas terras para outros usos (agricultura, expansão urbana) impede que o carbono no solo seja liberado na atmosfera. Pesquisas indicam que melhorar ou reinstaurar pradarias nativas possui um alto potencial para armazenar milhões de toneladas adicionais de carbono. Atualmente, 140 milhões de acres de agricultores dos EUA estão inscritos em programas de conservação (o que equivale à área total de Nova York e Califórnia).
Dois terços das terras nos EUA são utilizadas para a pecuária. Desses, 70% são consideradas “marginais” (com qualidade de solo ou umidade insuficientes para o cultivo de culturas). Metade dos fertilizantes utilizados é química; a outra metade é orgânica (ou seja, esterco) — consumidores de produtos orgânicos/veganos estão comprando produtos que dependem da produção animal para o suprimento de fertilizantes.
As plantas, os solos e os oceanos são os únicos sumidouros de carbono do mundo. Sistemas de pastoreio adequadamente gerenciados podem ser sumidouros poderosos. As Grandes Planícies da América do Norte são a maior pradaria do mundo e atuam como o “cofre de carbono” da América.
Em média, são necessários 308 galões de água, a maior parte reciclada, para produzir uma libra de carne bovina desossada.
A irrigação de culturas para a produção de ração para o gado é a única maior fonte de consumo de água na cadeia de valor da carne bovina, representando aproximadamente 95%.
A água consumida diretamente pela carne bovina corresponde a apenas cerca de 5%.
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